Quando aceitei o convite para ser um dos observadores, pensei: Será fácil! Pensava que escrever sobre o que vejo seria fácil como dissecar a mim mesmo em meus textos. Mera ilusão.
É difícil falar sobre o que tenho observado. As minhas angústias, medos e sofrimentos eu entendo, o problema é que ainda não aprendi a conviver com o sofrimento alheio. Tenho a nítida sensação que a dor do outro, não física, é muito mais dolorosa em mim.
Outra coisa que está bem evidente para mim é o medo. Ahhh, e são muitos:
- Medo do fim do mundo
- de morrer
- de ser assaltado
- de chegar atrasado
- de chorar
- de arriscar
- de correr atsás
- de beijar
Dentre tantos outros...
Até medo de amar nós temos. Perdemos tempo demais pensando no futuro, nos esquecendo que vivemos o presente. Observar o medo no outro me deixa mal, ainda mais quando o medo que exergo está no meu reflexo no espelho, nas poucas vezes que tenho a coragem de enfrentá-lo.
Os medos ficarão, alguns com mais outros com menos...
Mas dentre todos eles, o mais covarde é medo de ser você mesmo!
sábado, 16 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
É verdade, caro amigo Sábio.
ResponderExcluirDentre as tantas escolhas que temos no dia-a-dia, há também enfrentar os medos ou não.
E isso é com cada um.
Ver se é mais válido nunca se arriscar e manter a segurança ou vencer o medo e conhecer o novo: cada um que escolha!
PS: Parabéns por ter iniciado as postagens. Batismo consagrado completado.
Bem-vindo, ó grande Instruído!
ResponderExcluirÓtimo texto!