quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Lá vem ele!

Ultimamente tenho ouvido Alanis, Adele, Nirvana, Maria Rita e outras músicas aí que me fazem pensar um monte de coisas. Poderia ficar aqui contando milhares de dores, desencontros, sofrimentos e tudo mais que me fazem ser uma pessoa cada vez mais bipolar... Com aqueles momentos de pura felicidade e aqueles de extrema infelicidade. Tomo meu uísque, minha cerveja, fumo um cigarro e ainda tento correr pelos caminhos da universidade. Até que tenho conseguido, mas não sei até quando. Tenho trabalhado tanto e isso tem me preenchido. Tem aliviado tantas outras coisas... Tantas decepções, tanta carência, tanta ausência! Gostaria de chegar a um domingo, nem que fosse uma vez no mês, e tivesse você lá me esperando em qualquer lugar que fosse, de qualquer jeito, ou do jeito que eu quero ou que você queira... tanto faz. Não estou com muitos bônus para ficar exigindo muita coisa... Na verdade, não posso exigir nada, além de uma postura coerente com aquilo que eu falo, que eu prego e que, por muitas vezes, me pego traído por mim mesmo.

Eu poderia me entregar num piscar de olhos, poderia dizer: SIM, vem comigo que eu vou contigo. Como disse Caio Fernando Abreu: Largaria o mundo para segurar sua mão! Mas não é isso que vai acontecer. Não agora, não com você nem com ninguém. A vida, eu, ou sabe-se lá o que, adora fazer isso comigo. Me deixa num vácuo cheio de cinzas, pretos, roxos, vermelhos, marrons e tantas outras tonalidades de dias tristes! Em pouco tempo é Natal, é festa de fim de ano e é o período que eu mais peço a Deus para passar VOANDO.

É quando me sinto mais só, mais triste, mais dentro de mim mesmo. E tenho medo, muito medo de dentro de mim. Um lugar que pode me sujar, que pode me fazer ficar imerso em tantas coisas ruins. Em tantos desgostos, más lembranças... Incrível como tenho a capacidade de valorizar aquilo que não é bom em detrimento de tantas coisas boas que me cercam. Não sei, sabe? Sabes não, não tens idéia de como me sinto. De como procuro um buraco, tal qual aquele do jogo do Mário. Poderia cair nele e sei lá, aparecer noutro estágio, com mais possibilidades de vida e sem tantos obstáculos pelo caminho.