"Se chove lá fora,
queima aqui dentro.
(...)
Quando chove,
fica mais triste esperar
por alguém que não vai chegar."
(Quando chove - Patrícia Marx)
Ele correu pelo labirinto
Buscando algo indefinido
Nem ele sabia bem o que era
Seguiu buscando o cheiro dela
Após cada curva, direita esquerda
O medo de perdê-la da cabeça
Buscá-la a todo e cada instante
Correr por mais que estivesse distante
Mas sabia que ao final não viria prêmio
Ainda assim, a dor seria seu maior alento
Valia a pena isso se era a única forma de revê-la
Já que em vida já não era mais possível mantê-la
Ao final do labirinto: Perigo!
Lhe esperava um punhal, aflito
Mesmo assim não pensou
Contra ele se lançou
A dor lancinante de perde-la outra vez
Mas esta era a única forma de a manter
Se a forma de, no coração, ela viva ficar
Por essa mesma dor, iria vezes passar
Outra vez a mesma dor de relembrar...
Homenagem nesse 04 de julho...
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